Aumenta o tamanho das fontes
Raízen amplia utilização de resíduos orgânicos nos canaviais e reduz o uso de fertilizantes e emissões de GEE
Companhia estima que já na safra 22’23 será possível adotar aplicação de vinhaça e torta de filtro em 80% das áreas cultiváveis, gerando economia e impacto positivo na pegada de carbono
São Paulo, abril de 2022 – A Raízen, empresa integrada de energia e maior produtora de açúcar e etanol do Brasil, está intensificando o uso de vinhaça e torta de filtro em suas lavouras a fim de reaproveitar a maior quantidade possível de seus resíduos nos canaviais. Desta maneira, a companhia vislumbra ser possível alcançar mais produtividade e economia, tornando-se menos dependente da aplicação de fertilizantes.
“A Raízen entende que a melhor utilização dos resíduos garante mais eficiência aos processos. A inovação e a sustentabilidade são valores com os quais fomentamos cada vez mais o conceito de economia circular, que prevê a reutilização, recuperação e reciclagem daqueles resíduos que são inevitáveis em nosso processo produtivo. É por isso que ano a ano estamos ampliando o uso da vinhaça e da torta de filtro no manejo dos nossos canaviais. Na última safra já utilizamos este subproduto em 60% da nossa área cultivável. Na próxima, nossa meta é fazer a aplicação em cerca de 80% das nossas lavouras e, na outra, devemos nos aproximar dos 100%”, explica Ricardo Lopes, diretor agrícola da Raízen.
A Raízen também estruturou um sistema que permite a utilização da torta de filtro compostada, enriquecida com minerais e microrganismos em boa parte de seus 550 mil hectares de canaviais. Com esse adubo organomineral, a companhia substitui a aplicação de fertilizantes de origem mineral e fóssil, assim, adota um manejo mais sustentável: na prática, com a aplicação da vinhaça e da torta de filtro em 80% das áreas cultiváveis a partir da próxima safra, a empresa utilizará cerca de 20% a menos de fertilizantes em sua operação agrícola, o que permite uma redução de aproximadamente 3% na pegada de carbono.
“O uso deste tipo de ferramenta tem nos proporcionado um manejo mais efetivo dos canaviais, com interferências químicas em menores proporções, e ainda assim, com mais eficiência. A gente vem trabalhando desta forma continuamente, e seguimos fazendo evoluções a cada safra, gerando mais economia e produtividade para a companhia”, esclarece Lopes.
Na prática, como funciona?
O ponto de partida é a nossa matéria-prima, a cana-de-açúcar, da qual produzimos açúcar, etanol e bioeletricidade. Apostamos nela por ser uma das fontes mais eficientes de conversão de energia solar em biomassa acessível. Seus subprodutos, como o bagaço, vinhaça, cinzas e torta de filtro, são reinseridos no sistema produtivo – extraindo o máximo possível do valor de nossa matéria-prima por meio de novos produtos ou nutrição do campo.
A inovação é essencial no modelo de economia circular e está presente inclusive nos processos de plantio. Aplicamos no campo, como fertilizantes naturais, a vinhaça, resíduo do processo de destilação do caldo da cana; a torta de filtro, proveniente da filtração desse caldo; e a cinza, resultante da queima do bagaço. Ao serem reaproveitados, esses insumos reduzem o uso de fertilizantes sintéticos e voltam para a terra, fechando um círculo nutritivo. Na safra 20’21, o uso da vinhaça representou uma redução de 35 a 40 mil toneladas de fertilizante pela Raízen em suas áreas cultivadas.
Sobre a Raízen
Referência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia.
Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.
Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.
Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.
Na safra 20´21 comercializamos 29 bilhões de litros de combustíveis e 7,3 milhões de toneladas de açúcar por meio de nossa infraestrutura mais de 60 bases de abastecimento em aeroportos, 70 terminais de distribuição pelo país e presença em 11 portos.
Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 114,6 bilhões, na última safra, gerando emprego e renda, dinamizando a economia, e investindo em responsabilidade social via Fundação Raízen.