Aumenta o tamanho das fontes
Raízen fecha o 1º trimestre da safra com avanços estruturais e desafios circunstanciais; Jornada agroindustrial teve destaque e reafirma estimativa de moagem de, no mínimo, 80 milhões de toneladas de cana no ano-safra
- Companhia fecha o trimestre com receita líquida de R$ 48, 8 bilhões e EBTIDA ajustado de R$ 3,3 bilhões.
- Maior comercializadora e açúcar e etanol do mundo, companhia segue com safra superando as expectativas de produtividade agrícola, moendo 26,8 milhões de toneladas de cana, consolidando avanços na jornada agroindustrial para maximizar produtividade e escala.
- A produção de etanol de segunda geração (E2G) segue crescendo ano após ano às vésperas da entrega da segunda planta no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP).

São Paulo, 14 de agosto de 2023 – O primeiro trimestre da Raízen (de abril a junho) foi marcado por um início de safra com avanços na moagem e índices de performance superiores, refletindo positivamente na recuperação da produtividade agroindustrial, que já tem mais de 2/3 do canavial renovado. O clima favorável na entressafra beneficiou o crescimento da cana e levou à moagem de 26,8 milhões de toneladas no período. Assim, a companhia reafirma a sua diretriz de atingir a moagem de, no mínimo, 80 milhões de toneladas de cana na safra, resultando em mais produtos para comercialização e diluição dos custos.
No período foram investidos mais de R$ 780 milhões em projetos de expansão com foco no portfólio de renováveis, em linha com os compromissos públicos da companhia para 2030, com destaque para as plantas de etanol de segunda geração. A maior planta de etanol celulósico do mundo (e a segunda planta da Raízen) será entregue em setembro de 2023, no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). Outras quatro unidades estão em diferentes fases de construção, seguindo o ritmo e orçamento esperados. No trimestre, foram produzidos 7,7 mil m3 de E2G, atendendo a demanda global crescente e sustentando a projeção de geração de caixa futura.
Mantendo disciplina e coerência na gestão do capital, a Raízen obteve progressos estruturais e encarou desafios circunstanciais no primeiro trimestre do ano-safra, atingindo níveis de alavancagem e endividamento compatíveis com a sazonalidade do período, mantendo rigorosamente o plano de execução dos negócios. A companhia fechou o trimestre com receita líquida de R$ 48, 8 bilhões e EBTIDA ajustado de R$ 3,3 bilhões.
Com o ciclo favorável dos preços do açúcar, a Raízen segue a estratégia de avançar na cadeia de valor com vendas diretas para o destino e diferenciação de produtos, como a primeira cadeia global de fornecimento de açúcar bruto 100% rastreável, produzido a partir da cana de açúcar não modificada geneticamente (“Non-GMO”) – maximizando o retorno sobre o açúcar comercializado pela companhia.
Em Etanol, a companhia manteve um mix diferenciado de etanol anidro e industrial para diferentes mercados e aplicações, com precificação diferenciada e prêmios de baixo carbono. Hoje, o etanol da Raízen possui prêmio de 17% sobre o preço de referência do mercado local (base ESALQ). Em função da estratégia de comercialização da safra e adaptação ao cenário de preços de mercado, a companhia encerrou o trimestre com posição de estoques superior à safra anterior, visando melhor venda futura, com maior rentabilidade.
As expansões também seguem avançadas na Raízen Power, nossa iniciativa para explorar o mercado de energia elétrica. A empresa capturou oportunidades de mercado, intensificando parcerias e ganhando escala. A recém-lançada marca já é uma das maiores comercializadoras de energia elétrica do Brasil, com mais de 29 mil clientes conectados por meio do seu portfólio integrado de soluções. No trimestre, a divisão teve crescimento de 32% na comercialização de energia solar e outras fontes renováveis por meio da geração distribuída.
Em Mobilidade, a dinâmica dos preços praticados no país e o cenário de suprimentos com excesso de oferta de diesel e etanol hidratado resultaram em perda de competividade, além de forte efeito nas posições de inventário. Em meio ao ambiente operacional complexo, a companhia seguiu focada na execução da estratégia de expansão da rede embandeirada e clientes contratados, com níveis de serviço referência no mercado. A rede seguiu expandindo, com mais de 8.100 postos da marca Shell no Brasil, Argentina e Paraguai, reforçando a centralidade do revendedor com base na Oferta Integrada Shell. A companhia teve incremento significativo de volume de vendas do ciclo otto e em aviação comercial e executiva, além de evolução do mix premium com Shell V-Power. O trimestre também mostrou que a companhia segue expandindo suas operações de conveniência e proximidade, com abertura novos mercados Oxxo e lojas Shell Select, com as operações ganhando tração e plano de crescimento acelerado e sustentável para liderar o setor.
A despeito do cenário, a companhia demonstrou estar seguindo rigorosamente seu plano de execução, reiterando sua confiança na entrega dos resultados da safra.
A despeito do cenário, a companhia demonstrou estar seguindo rigorosamente seu plano de execução, reiterando sua confiança na entrega dos resultados da safra.